E disse Deus: Façamos
o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes
do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre
todo o réptil que se move sobre a terra.
Gênesis 1:26
Era uma vez um homem que se chamava
José Aldo. José Aldo era uma pessoa simples, sem muitas frescuras, ele gostava
da vida do jeito que ela era simples. Sua mãe o chamava de Zé, já para seus
amigos ele era Jô, no trabalho as pessoas o chamavam de Aldo. Aldo era um ótimo
funcionário com seus numero e rotas, ele trabalhava com logística apontando
caminhos para seus parceiros de trabalho. Para sua esposa Jose Aldo era o bem,
para seus filhos paizão, ele era um bom chefe de família.
Zé era um bom filho. Jô um bom
amigo e Aldo um bom funcionário, bem era um bom companheiro e paizão ótimo pai.
Mais ainda faltava algo. Ele se perguntava sempre: quem sou eu mesmo? José Aldo
era filho, amigo, funcionário, esposo, pai. Mais para ele quem José Aldo era? Ele
não podia ser filho dele mesmo, então filho ele não era. Não podia ser Zé! Ele
não podia ser amigo dele mesmo, então sem chances de ser Jô. Ele não era funcionário
dele mesmo então Aldo também não, o mesmo valia para o bem e para o paizão.
José Aldo não sabia como se chamar. José Aldo sabia ser filho ser amigo, funcionário,
esposo e pai mais não sabia ser ele mesmo.
Um dia José Aldo decidiu procurar
uma resposta para esse dilema. A final de contas quem eu sou para eu mesmo? Ele
comprou vários livros de alto ajuda, inúmeros DVDs, ele passou a procurar
palestras, profissionais que diziam que podia ajuda-lo. Mais José Aldo não
obteve resposta. José Aldo não dormia mais não era mais um bom filho. A preocupação
de não saber quem ele era para si mesmo era tão grande que o trabalho começou a
ficar lento. José Aldo não saia mais, já não era tão bom amigo assim, sua
esposa não aquentando mais o estado do marido pegou os seus filhos e foi para
casa de sua mãe – eu volto quando você se achar – dizia ela em prantos. José
Aldo não era mais o companheiro que ela tinha se casado, não era mais o pai que
seus filhos conheciam, ele não sabia o que fazer, pois não sabia mais que ele era.
José Aldo um dia mexendo em suas
gavetas, encontrou um livro estranho, ele tinha uma aparência simples, ele era
preto em toda sua capa e na frente tinha uma inscrição que dizia: Bíblia
Sagrada. Olhando o livro ele coçou a cabeça, abriu. Logo ele viu que suas
paginas estavam empoeiradas, aquele livro há muito tempo não era aberto. Folhando
suas paginas logo ele deparou com um titulo engraçado que ele quase não tinha
ouvido falar, na verdade ele não sabia o que aquele título significava, mais
dizia assim: Gêneses. Ele começou a ler o primeiro capitulo. Logo começou a
perceber que do lado das inscrições avia uns números, então ele leu o 1, achou
curioso, continuou até o 15 parou e começou a pensar, que Deus é esse que esse
livro tanto fala eu preciso conhecer mais dEle, então ele começou a ler sem
parar até chegar ao 26. Suas pernas começaram a tremer, uma lagrima caiu sem
que ele pudesse evitar. José Aldo se sentou, em uma cadeira que tinha ali peto
dele, de repente um rio de lagrimas saiam de seus olhos, por mais que ele
tentasse parar ele não conseguia, ele se viu como uma criança que chora pela
mãe. José Aldo tinha descoberto afinal quem ele era. Ele era criação de Deus
que o criou com sua imagem e semelhança. José Aldo afinal descobriu quem ele
era para ele mesmo.
Geandre Ribeiro.
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